Programação – Diálogos culturais e linguísticos (2018)

Apresentação       Professores e convidados   Comissão     Inscrições

04/06/18

9:30h – sala Drummond/ CCE B

Abertura

Patricia Peterle (UFSC) – Apresentação do evento

Andrea Santurbano (UFSC) –  NECLIT e do projeto do dicionário

Sergio Romanelli (UFSC) – NEIITA

     Mostra Literatura Italiana Traduzida / NEIITA / NECLIT – projetos de pesquisa desenvolvidos   dentro do âmbito dos núcleos – Hall do CCE B

 10h – sala Drummond/ CCE B

                              Mesa I – As zonas de transparência linguística e cultural que aproximam nossas línguas

 Moderação: Patricia Peterle (UFSC)

Salvador Pippa (Univ. di Roma 3) – Brasilidades e italianidades nas telenovelas: imaginários, estereótipos, perspectivas de Intercompreensão

Mariarosaria Fabris (USP) – Encontros e desencontros, no âmbito da tradução, de culturas em contato

                                                14:30h – sala Drummond/ CCE B

Mesa II – Pesquisas em linguística: Itália-Brasil

Moderação: Sergio Romanelli (UFSC)

Elisabetta Santoro (USP) – “Fare richieste in italiano e in portoghese brasiliano: studi nella prospettiva della pragmatica cross-culturale e interlinguistica”.

Daniela Norci Schroeder (UFRGS) – Espaços de formação docente: italiano em contexto escolar no CAp/UFRGS e italiano na extensão no NELE/UFRGS

 05/06/18

9:30h – sala Drummond/ CCE B

Mesa III – Mercado editorial entre Itália e Brasil

Moderação: Mauri Furlan (UFSC)

Gleisy R. B. Fachin (Editora da UFSC) – Tempos de desafios: editora universitária e o mercado editorial

Rafael Copetti (Rafael Copetti Editor) – Literatura e ensaística traduzidas: um percurso entre a seleção dos originais e o leitor 

 14h30 – sala Drummond/ CCE B

                          Mesa IV – Dicionário de Literatura italiana traduzida no Brasil – impressões

Moderação: Silvana de Gaspari

Lucia Wataghin (USP) – Literatura traduzida e literatura-mundo: perspectivas de pesquisa.

Francisco Degani (USP/UFSC) – Dicionário Bibliográfico de Literatura Italiana Traduzida: um percurso

Aline Fogaça (UFRGS) – Literatura italiana traduzida no Brasil: Interações, percursos, trânsito

Silvana de Gaspari (UFSC) – O ‘Dicionário Bibliográfico de Literatura Italiana Traduzida’: trajetória e reflexões

 06/06/18

9:30h – sala Drummond/ CCE B

                           Mesa V – Traduzindo…

Moderação: Andrea Santurbano

Nilson Carlos Moulin (Tradutor) – Por que me tornei tradutor? (e algumas sugestões no campo da ficção)

Henrique Burigo (Tradutor) – Com quantos paus se refaz uma canoa? Algumas observações sobre a tradução filosófica

Davi Pessoa (UERJ) – Traduzir, ou em busca da água-viva.

Francisco Degani (USP/UFSC) – A tradução do O conto dos contos: um desafio.

             14h30 às 17:30 – sala Drummond/ CCE B

Curso de formação para professores do extracurricular

Profa. Daniela Norci Schroeder (UFRGS) – Propostas de atividades e material didático para produção oral e escrita na sala de aula de italiano/L2

 07/06/18

9h às 12h – sala Machado de Assis/ CCE B

Curso de formação para professores do extracurricular

Profa. Elisabetta Santoro (USP) – “Insegnare a fare cose con le parole: la competenza (meta)pragmatica nella classe di italiano L2”

 14:30 às 17:30 –  sala Machado de Assis/ CCE B

Curso de formação para professores do extracurricular

Prof. Salvador Pippa (Università di Roma 3) – Dal Brasile all’Italia: percorso di Intercomprensione I

 08/06/18

14:30 às 17:30 –  sala Machado de Assis/ CCE B

Curso de formação para professores do extracurricular

Prof. Salvador Pippa (Università di Roma 3) – Dal Brasile all’Italia: percorso di Intercomprensione II

RESUMOS

Aline Fogaça (UFRGS)

Literatura italiana traduzida no Brasil: Interações, percursos, trânsito

Genette afirma, em Palimpsestos: a literatura de segunda mão, que a literatura não valeria a pena, se não fosse a circulação dos textos. Sendo assim, uma das práticas mais difundidas a colaborar para a transposição de uma obra literária de uma cultura a outra é a tradução. Isso porque esta tende a se estabelecer como uma ponte entre os povos e a eliminar a barreira imediata entre eles, quando se propõe à análise de diversas esferas que não somente a linguística. Nesse sentido, a presente comunicação se propõe como uma reflexão sobre em que modo a literatura italiana traduzida contribui para as relações interculturais ítalo-brasileiras, levando em consideração a pesquisa em torno do Dicionário de literatura italiana traduzida no Brasil.

Davi Pessoa (UERJ)

Traduzir, ou em busca da água-viva.

Italo Calvino, ao participar do Congresso sobre a tradução, ocorrido em Roma, 4 de junho de 1982, afirmou que “traduzir é o verdadeiro modo de ler um texto; acredito que isto já tenha sido dito muitas vezes; posso acrescentar que para um autor a reflexão sobre a tradução de um seu texto, assim como a discussão com o tradutor, é o verdadeiro modo de se ler, de entender bem o que escreveu e por que o escreveu.” Por sua vez, o poeta francês Yves Bonnefoy, num texto-homenagem a Walter Benjamin, também intitulado “A tarefa do tradutor”, publicado em 2013, em  L’Autre Langue à portée de voix, escreve: “Traduzir? O jovem tradutor mergulha. São estas as palavras corretas, porque ficará jovem para sempre e a página sob seus olhos não é senão água, uma água contida. A leve ondulação na superfície cintila e ri diante dos reflexos do sol, mas o abismo que se abre e que se adivinha é verde, um verde infinitamente escuro, quase negro.” Gosto de pensar não apenas que “traduzir é o verdadeiro modo de ler um texto”, mas que é um modo “singular” de leitura, de estudo, de “fazer o corpo trabalhar” (imagem cara a Roland Barthes), tal como o tradutor que mergulha em busca da água-viva, diante de uma escrivaninha repleta de livros, como lemos no texto de Bonnefoy. Portanto, o mergulho da tradução recai no gesto do estudo, como um processo sempre em movimento, e do mergulho, sempre em busca da água-viva, como se disséssemos com Clarice Lispector: “quem escreveu isto?”. São estas as tarefas que me coloco como tradutor.

Profª. Drª. Daniela Norci Schroeder – UFRGS

Espaços de formação docente: italiano em contexto escolar no CAp/ UFRGS e italiano
na extensão no NELE/UFRGS

Nesta fala apresento minhas experiências mais recentes no trabalho que desenvolvo com
formação de professores de língua italiana no curso de Licenciatura em Letras na Universidade
Federal do Rio Grande do sul. O foco é direcionado a dois contextos distintos: oficinas no
Colégio de Aplicação da UFRGS (CAp/UFRGS) e cursos de língua italiana no Núcleo de Ensino de
Línguas em Extensão da UFRGS (NELE/UFRGS). As oficinas do CAp atendem alunos
regularmente matriculados no Ensino Fundamental e os cursos do NELE são direcionados à
adultos da comunidade acadêmica e extra acadêmica. Além da importância destas
experiências na formação dos professores, analiso também a inserção do italiano nas práticas
plurilíngues e interculturais da educação básica.

Profª. Drª. Daniela Norci Schroeder – UFRGS

Curso de formação para professores do extracurricular –
Propostas de atividades e material didático para produção oral e escrita na sala de aula
de italiano/L2

A proposta deste minicurso é despertar nos professores a importância de trabalhar com
produção escrita e oral já no nível básico. Entre as quatro habilidades – compreensão oral,
leitura, produção oral e produção escrita – a produção oral e escrita ficam, muitas vezes,
restritas às propostas apresentadas ao final de cada unidade do livro didático ou a um
momento de avaliação ao final de um ciclo de aprendizagem, o que se revela ainda mais
preocupante.
Além desta reflexão inicial, procuraremos trabalhar com sugestões de técnicas e atividades
para desenvolver a produção oral e escrita em diferentes níveis do ensino de italiano como L2
para o público adulto.

Elisabetta Santoro (USP)

Fare richieste in italiano e in portoghese brasiliano: studi nella prospettiva della pragmatica cross-culturale e interlinguistica”.

Che caratteristiche hanno le richieste di italiani e brasiliani? Gli apprendenti brasiliani di italiano acquisiscono nel loro percorso di studi una consapevolezza (meta)pragmatica che li avvicina ai parlanti nativi? Queste sono alcune delle domande che si pone il gruppo di ricerca “Pragmática (inter)linguística, intercultural e cross-cultural” (CNPq). Il gruppo si dedica attualmente all’atto linguistico della richiesta studiato sia in prospettiva cross-culturale, confrontando più lingue e più culture, che dal punto di vista interlinguistico, prendendo in esame anche parlanti non nativi. I dati utilizzati sono stati raccolti tramite un DCT scritto (Written Discourse Completion Task), inviato elettronicamente ai partecipanti, ai quali è stato chiesto di scrivere che cosa avrebbero detto nelle situazioni descritte. Le principali variabili prese in esame sono il grado di imposizione e la distanza sociale tra gli interlocutori (Brown & Levinson, 1987), mentre il modello di analisi, ispirato alla proposta di Blum-Kulka et al. (1989), si concentra sulla presenza di atti di supporto (supportive moves) e modificatori, considerati come possibili indicatori di convergenze e divergenze.

Elisabetta Santoro (USP)

Curso de formação para professores do extracurricular

“Insegnare a fare cose con le parole: la competenza (meta)pragmatica nella classe di italiano L2”

Sebbene siano sempre più numerosi gli studi e le pubblicazioni che difendono la centralità della competenza pragmatica nell’apprendimento di una seconda lingua, diverse ricerche hanno mostrato, da una parte, l’inadeguatezza dei manuali nel trattamento di questa dimensione della lingua (Martínez-Flor, 2008; Usó-Juan, 2008; Nuzzo, 2013) e, dall’altra, la necessità di dedicarle un’attenzione speciale, visto che non sembrerebbe poter essere appresa in modo intuitivo e che richiederebbe invece istruzioni precise (Schmidt, 1993; Bardovi-Harlig, 2001). Ma come si può “insegnare a fare cose con le parole”? Oltre a proporre una riflessione sulla competenza pragmatica nell’insegnamento di una L2, verrà presentato un portale dedicato agli aspetti pragmatici dell’italiano, sviluppato a partire da documenti orali e scritti dell’Italia contemporanea. Oltre a descrivere i principi teorici e metodologici che hanno guidato la sua elaborazione, saranno anche discussi usi possibili tanto per la classe quanto per stimolare il lavoro autonomo degli apprendenti.

Francisco Degani (USP/UFSC)

Dicionário Bibliográfico de Literatura Italiana Traduzida: um percurso

Dicionário Bibliográfico de Literatura Italiana Traduzida é projeto de pesquisa desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e pela Universidade de São Paulo (USP) e já cumpriu duas etapas, a primeira (2010-2013), com o levantamento e catalogação dos títulos editados até o ano de 1950; a segunda (2014-2016), com o levantamento e catalogação dos títulos editados a partir do ano de 1951. Ambos os levantamentos estão disponíveis em dois sítios dedicados. A nova etapa iniciada em 2017 pretende unir os levantamentos em um único endereço digital, dando continuidade à catalogação, além de incentivar e expandir as pesquisas dos participantes para assuntos relativos à tradução de obras italianas no Brasil.

Francisco Degani (USP/UFSC)

A tradução do O conto dos contos: um desafio

Entre 1634 e 1636, foi publicado postumamente aquele que Benedetto Croce chamou de “o mais belo livro italiano barroco”, O conto dos contos ou o entretenimento dos pequeninos, do napolitano Giambattista Basile. Composto por 50 contos de fadas (fiabe) em sua maioria recolhidos pelo autor na região da cidade de Nápoles, repleto de ogros horrendos de bom coração, donzelas não muito castas, príncipes e princesas, animais falantes, reis e rainhas, encantamentos e magias, o Conto percorre o imaginário popular, sobretudo napolitano, mas também vai buscar na mitologia e na tradição de outros povos seus argumentos. Estas histórias que circulavam entre o povo miúdo e no mais das vezes eram contadas às crianças, foram reelaboradas em chave irônica, quase iconoclasta, para serem lidos em grupo ou recitados nos saraus da corte, fixando pela primeira vez em forma literária as histórias que eram transmitidas oralmente. Escrito em “língua napolitana” de uso na corte do vice-reinado espanhol, foi traduzido pela primeira vez para o italiano em l925, quase 300 anos depois de sua publicação.

Preparar uma tradução “brasileira” do Conto, primeiro como trabalho de pós-doutorado e depois para publicação comercial, trouxe desafios que, se antes vislumbrados, mostraram-se mais difíceis do que o imaginado, a começar pela determinação de qual texto utilizar como fonte, passando pela particular linguagem barroca do autor a ser conservada, pelas inúmeras metáforas continuadas, os voos de imaginação, as transformações mágicas de objetos, de figuras, de vozes, que mudam continuamente de estatuto, condição, aspecto e passam interminavelmente do mineral ao vegetal, ao animal, ao humano, ao incorpóreo.

Gleisy R. B. Fachin (Editora da UFSC)

Tempos de desafios: editora universitária e o mercado editorial

A Editora da UFSC (EdUFSC) é estruturada como Órgão Suplementar da Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina e está em atividade ininterrupta há mais de 37 anos.

Ao longo dos anos mantém publicações de títulos das mais variadas áreas do conhecimento, em tiragens que possam atender as demandas da comunidade acadêmica e do público em geral.

Para que as obras publicadas com o selo da Editora possam chegar aos leitores são distribuídas para comercialização pelas demais editoras universitárias, pelas livrarias comerciais, além é claro, da comercialização na livraria própria da EdUFSC, por seu sítio eletrônico e na recém-lançada livraria virtual (19/03/2018). Relevante destacar que essa prática de mercado ocorre, em nível nacional, com quase todas as editoras universitárias.

Quanto ao processo editorial, a Editora da UFSC possibilita a abertura de submissões a toda a comunidade, universitária ou não e recebe todos os autores que a procuram e busca por autores também. Trabalha com variadas coedições com outras editoras e dedica-se às traduções – nicho de mercado que envolve processos mais específicos. Uma vez aprovadas as obras submetidas ao Conselho Editorial, a Editora é demandada a tomar as medidas necessárias para que efetivamente haja a publicação, comercialização e distribuição da obra.

Sabe-se dos inúmeros entraves e questões legais e administrativas que permeiam o serviço público federal, se constituindo num constante desafio à gestão universitária, mas a Editora da UFSC busca pela transparência e eficiência. Apresenta-se a editora, a descrição de seu processo e o negócio da submissão e da busca pela submissão.

Henrique Burigo (Tradutor)

Com quantos paus se refaz uma canoa? Algumas observações sobre a tradução filosófica

O que se exige de um tradutor? Desde os primeiros passos em seu trabalho, o tradutor se confronta com ideais de referência, critérios de excelência ou metas de “perfeição”. O que caracterizaria, ao fim e ao cabo, o resultado “perfeito”? E, nessa tentativa, o que deveria ser restituído, e o que não é possível restituir? Tudo isso implica a postura diante do original. Quanto à própria reflexão filosófica, não se deixou mesmo de caracterizar a filosofia ocidental como uma “série de notas de rodapé à obra de Platão”. Certos modos do filosofar contemporâneo, porém, levam a outro plano a relação com os autores e seu legado. E sugerem como podemos nos situar diante do “original”, da “tradição”, da “transmissão”, em suma, do “texto” em seu sentido mais amplo – tão amplo que mantém o fluxo em que ele flutua sempre para lá de si mesmo.

Lucia Wataghin (USP)

Literatura traduzida e literatura-mundo: perspectivas de pesquisa.

No mosaico em contínua transformação da literatura mundial, a literatura traduzida é uma das peças, também móvel, em fluxo constante. O mapeamento da literatura italiana traduzida no Brasil revela as áreas privilegiadas pelo mercado editorial, que incluem dezenas de títulos e autores não contemplados por nenhum manual de literatura italiana. O panorama assim formado, uma seleção a partir do corpus muito mais amplo da produção editorial italiana, é composto de clássicos e contemporâneos, de autores “maiores” e “menores”, canônicos e não canônicos, de textos literários e paraliterários (romances policiais, romances de banca de jornal, histórias em quadrinhos etc.). Inclui também pelo menos um título de um autor não italiano que escreve em italiano, o siberiano Nicolai Lilin (traduzido em português por Eliana Aguiar), uma aquisição importante para o nosso acervo, que aponta para as conexões entre línguas e literaturas, no âmbito global. Há muitos outros textos da literatura-mundo, escritos em italiano por escritores provenientes de outras línguas e culturas, que ainda aguardam tradução para serem conhecidos e discutidos aqui no Brasil. Refletir sobre o panorama mapeado, com seus títulos e suas lacunas, seus fluxos e refluxos, é contribuir para uma descrição crítica – em constante reelaboração – das relações entre literaturas, no campo de forças da literatura global.

Mariarosaria Fabris (USP)

Encontros e desencontros, no âmbito da tradução, de culturas em contato

Transitar entre duas ou mais culturas é uma experiência enriquecedora e se revela um instrumento valioso para quem lida com a tradução. Em suas implicações mais profundas, a tradução não é apenas um exercício linguístico, mas também um fato cultural, pois as palavras carregam a visão de mundo de quem as escreve e de quem as translada para outra língua. O ato tradutório denota, ademais, qual o grau de capacidade de penetração, de quem o pratica, no universo criado pelo autor. Consequentemente, a questão da “língua do escritor”, como a chamou Roberto Francavilla em entrevista recente, deve estar no horizonte de quem exerce o ofício de tradutor, principalmente se o texto for literário. Disso deriva a necessidade de se interrogar sobre as escolhas feitas numa tradução, a fim de avaliar também se a obra que é entregue ao leitor na língua de chegada corresponde às intenções do autor. Refletir sobre essas questões será uma oportunidade para enriquecer o debate concernente ao Dicionário bibliográfico de literatura italiana traduzida.

Nilson Carlos Moulin Louzada  (Tradutor)

Por que me tornei tradutor? (e algumas sugestões no campo da ficção)

 1. Por que me tornei tradutor?

 2. Desafio para 2019:

Pietro ARETINO, I RAGIONAMENTI. Sei giornate

Algumas traduções são mais difíceis?
a) Marco Polo encalhou lá em casa…
b) Meu caso com Aretino: tradução interrompida em 2011, Ed. COSAC NAIFY, (período Augusto Massi).

Rafael Copetti ( Editor)

Literatura e ensaística traduzidas: um percurso entre a seleção dos originais e o leitor A seleção da obra a ser traduzida;

  1. A escolha do tradutor;
  2. Etapas da produção de um livro traduzido;
  3. Os paratextos;
  4. A cadeia de distribuição e o leitor.

Prof. Salvador Pippa (Università di Roma 3)

Dal Brasile all’Italia: percorso di Intercomprensione II

Il minicorso si pone l’obiettivo di offrire ai partecipanti un’introduzione all’Intercomprensione da un punto di teorico e pratico. In particolare, la prima lezione sarà dedicata alla definizione della disciplina e all’evoluzione della ricerca e della didattica, dagli anni 90 del XX secolo ad oggi. Nel secondo incontro, verrà posto l’accento sulla didattica dell’Intercomprensione fra lingue romanze con particolare riferimento alla coppia di lingue portoghese e italiano. Sarà presentato il metodo-manuale Eurom5. Leggere e capire 5 lingue romanze e verrà svolta una sessione pratica di lavoro al fine di sperimentare in aula l’approccio ‘simultaneo’, le tecniche e le strategie di lettura e comprensione dei testi.

Silvana de Gaspari (UFSC)

O ‘Dicionário Bibliográfico de Literatura Italiana Traduzida’: trajetória e reflexões

O objetivo desta participação é o de apresentar, como relato pessoal de experiência, minha atuação junto ao projeto de pesquisa: “Dicionário Bibliográfico de Literatura Italiana Traduzida”. Tendo passado por diversas etapas e funções dentro do projeto, talvez eu tenha, hoje, uma visão da abrangência e da relevância deste trabalho interinstitucional para a área da italianística no Brasil.