Prof. Alejandro Patat publica artigo sobre Adrián Bravi
Recentemente, o professor Alejandro Patat (Università per Stranieri di Siena / Universidad de Buenos Aires) publicou no jornal La Nácion um artigo/entrevista sobre o último livro do escritor Adrián Bravi, Adelaida.
Adrián Bravi* é um autor de destaque no panorama literário italiano contemporâneo. Seu último livro, Adelaida (Nutrimenti, 2024), foi indicado como candidato entre os 12 finalistas ao Premio Strega, o mais importante na Itália. É sobre Adelaida, muito mais do que uma biografia, que indaga o artigo/entrevista “Adrián Bravi: ‘escribo en otra lengua, pero me siento muy argentino’”, publicado recentemente no jornal La Nácion pelo professor Alejandro Patat, vinculado ao projeto Conectando Culturas (NECLIT/ UFSC) e que será professor-visitante do PPGLit (UFSC) no próximo semestre.
No seu artigo/entrevista, Patat, em uma conversa aberta com o autor argentino, busca tocar em questões centrais que perpassam o livro Adelaida, como as ideias de pertencimento, exílio, memória e ditadura. Como anota Patat, Bravi chegou a conhecer e frequentar a artista Adelaida Gigli (Recanati, 1927), emigrada para a Argentina aos quatro anos de idade por conta do fascismo na Itália. A história dessa amizade também é uma das forças que compõe o livro. Vale destacar que, em conjunto a essa proximidade, como afirma Bravi a Patat, o livro também é fruto de uma investigação nos arquivos (documentos, cartas, livros) que restaram de Adelaida após sua morte. Sendo assim, como escreve Patat, “Adelaida responde a un tono que va de la crónica de los hechos a la recuperacion melancólica de una tragedia personal y colectiva, familiar y universal”. Entre Itália e Argentina, o italiano e o espanhol, o último livro de Adrián Bravi ainda desperta questões importantes ligadas à língua e à história que reconectam as duas culturas através da marcante história de Adelaida Gigli.
* Adrián Bravi (Buenos Aires, 1963) é um escritor argentino cuja obra é escrita exclusivamente em língua italiana e que mora na Itália desde o final da década de 1980, com exceção do seu romance de estreia, Río Sauce (1999), escrito em espanhol. É autor de Restituiscimi il cappotto (Fernandel, 2004), La pelusa (Nottetempo, 2007), Sud 1982 (Nottetempo, 2008), entre outros.
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